domingo, 25 de setembro de 2011

Uma gringa católica praticante de seita japonesa

Lá pelos idos de 95/96, um amigo fez meu mapa astral, e além de dizer que minha cara metade só chegaria após os 30, também detalhou que minha felicidade e prosperidade viriam após meu desenvolvimento espiritual. Com 19 para 20 anos, vinda de uma típica família de descendentes italianos e católicos fervorosos, eu me questionava o que era o tal desenvolvimento espiritual. Eu já havia feito uns 5 anos de catequese! Gente, eu sou do tempo que tinha Pré-eucaristia, Eucaristia, Perseverança, Crisma; fui coroinha, ia as missas todos os domingos de manhã, fui catequista, participei de grupos de jovens. Enfim, eu realmente era participativa.
Mas o tempo passou, a adolescência foi embora, a vida adulta se apresentou diante de mim e muitos fatos foram esmorecendo minha fé. Ou talvez a crença na minha religião de origem. Passei a me sentir atraída pela doutrina espírita Kardecista, e acabei frequentando alguns centros, inclusive participando de cursos sobre a doutrina. Uma noite, no entanto, numa sessão, a palestrante proferindo seu sermão, fez um comentário sobre opção sexual, que achei muito radical e discriminador . Penso que nossos pré-conceitos não podem interferir nem afastar ninguém da busca por Deus. Parei de frequentar o centro, busquei outros, conheci inclusive a umbanda, mas eu não me encontrava. Cadê o tal desenvolvimento espiritual?
A história começou a mudar lá pelos idos de 2007, quando despretensiosamente ganhei uma revista, depois de presente um livro de orações, fui a uma reunião, e conheci a Seicho No Ie. Através de uma grande amiga, que considero verdadeira mãe, acabei conhecendo esta filosofia japonesa. No início, até dormia nas reuniões (rsrsrsrs), os conhecimentos eram demais para mim. Se eu ouvisse com ouvidos conscientes meus filtros não deixariam transpor a mensagem. Foi  o subconsciente que recebeu a mensagem e este a absorveu, como terra seca absorve a água da chuva.
Atualmente participo das reuniões da Pomba Branca de Encantado, minha cidade natal, que ocorrem todas as segundas-feiras. Participo também do Ciclo de Estudos da Prosperidades, que acontece em Porto Alegre, mensalmente aos finais de semana. Já possuo mais de 15 livros publicados pela Seicho No Ie, e acabei de adquirir o primeiro livro da coletânea do Mestre Masaharu Taniguchi "A verdade da vida" volume 7, Vida cotidiana. Esta coleção possui 40 livros que são a base de toda a doutrina.
A Seicho No Ie é uma filosofia religiosa e filosófica, e que defende que os adeptos continuem em suas religiões de origem. Eu mesma voltei a engajar-me na minha comunidade, levando adiante os encontros de preparações para as Missões Saletinas que ocorrerão agora em outubro.
Hoje, após os 30,  posso dizer que através da Seicho No Ie, Lar do Progredir Infinito, fortaleci minha fé - força espiritual, e que estou mais perto de Deus, pois esta doutrina nos ensina a mantermos nossos pensamentos elevados. O poder da mente se faz através de palavras, pensamentos e sentimentos, por isso que só nos conectamos a Deus quando nosso coração e mente estiverem repletos de energias boas: amor, paz, luz, prosperidade. 
Eu sou testemunha desta mudança, da minha felicidade, da minha prosperidade (física e mental). O meu desejo maior é transmitir a essência da Seicho No Ie, sem ser pedante nem chata. 
E para terminar, minhas reverências e meu muito obrigada pelo prestígio da sua leitura e desejos de muita luz e paz na sua vida, que é a vida de um filho de Deus PERFEITO!

Muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada!


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sonhos multi sonhos

Os sonhos batem na porta da alma
multifacetados, multicoloridos
nos fazendo rir, desejar.
São no entanto apimentados
ardendo neste peito tão humano,
divinamente concebido,
paradoxalmente animalesco.

Sonhar é padecer da frustração,
sonhar é permitir-se viver em liberdade,
liberdade da alma.
Sonhar é dolorido,
sonhar é apenas para os fortes.

Os que amam, os que arriscam,
os que se jogam no turbilhão de sentimentos,
desses são os reinos dos sonhos.

B. Rissi, segunda-feira, frio em pleno dezembro


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Opções

Conheci a filosofia da Seicho-No-Ie através da Maria Eudes, uma pessoa muito especial que conheci em Uruguaiana e que a considero como minha mãe do coração. Não sou uma praticante assídua, mas compartilho de alguns valores e crenças. Algumas posturas, crenças, que adotei me tornaram mais auto-confiante e minha espiritualidade se desenvolveu.
Sim, 2007 foi um ano que marcou também por isso. Vale um rápido retrospecto: voltei a cursar faculdade, fiz o Empretec pelo Sebrae (que recomendo a todos), conheci a Seicho-No-Ie, virei educadora pela Microlins... também encerrou um casamento que na verdade nasceu falido... e desde lá, quem convive mais de perto comigo sabe que passei a me considerar a filha queridinha do Pai. Ou a predileta, ou/e a mais amada.
Algumas pessoas não entendem isso, talvez até pensem que é um modo egoísta de se ver. Por isso eu sempre digo e tento justificar que a forma como nos projetos contribui para a nossa evolução. Há aqueles que mudaram com livros e filmes de auto-ajuda como "O Segredo", eu agradeço a esta filosofia. Também o planejamento de vida e carreira, são ferramentas que me auxiliaram na busca das minhas metas e dos meus objetivos e também a Seicho estimula.
O fato é que nos últimos tempos e principalmente desde início de Dezembro eu senti uma vibração diferente no ar; planos a tempos pensados e analisados simplesmente não os conseguia tirá-los do papel. O importante é que através desta filosofia eu adquiri mais serenidade e não me senti nem sinto ansiosa ou preocupada. Noite dessas, fazendo minhas meditações, eu me questionava o que estava por vir... por fim eis que surge. E quanta surpresa. Opções de trabalho em mercados nunca dantes navegados. Desconhecidos, mas cheios de possibilidade. Eu até diria na onda da década.
Logicamente ainda não tenho uma decisão, apenas alguns roteiros a seguir, mas a força infinita que está no fundo do meu ser me diz que 2011 será o máximo.
Neste momento só tenho a agradecer.
Muito obrigada!
Muito obrigada!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Frustrada

Eu, defensora da inteligência emocional e da racionalidade, perdi a linha. Quinta-feira bati boca com o motorista do ônibus da faculdade. Hoje a discussão foi com a professora.
Do que adianta? Saio da discussão me sentindo derrotada.
Não fui racional nos meus argumentos, explodi e falei o que não deveria.
Esta impetuosidade vem comigo desde minha infância, se agravou na adolescência... depois, mais velha fui conseguindo controlá-la, buscando sempre avaliar os acontecimentos antes de externar minha opinião. Por diversas vezes as coisas que penso e falo não são compactuadas com os demais, mas procuro me posicionar de maneira clara, objetiva e racional. Quando não avalio e não me expresso desta maneira, acabo trocando os pés pelas mãos.
Falar de impulso, ao sabor da indignção, da irritação, não leva a nada... por mais correta que eu esteja acabo me sentindo errada. No final disso tudo o corpo fica tenso, minha coluna enrigece, os músculos se contraem e a dor se propaga. Corro ainda o risco de ter piorado o problema.
Relaxar, ioga, meditação. Tudo opções para descarregar as tensões diárias. Mas como posso fazer isso? Se relaxo durmo... e ioga então? participei há bastante tempo atrás de uma sessão que mais parecia uma tortura. Meditação... mas meu cérebro não desliga nunca?!
É, hoje acho que minha solução é dormir... vou lá então. Aproveitar o frio, a chuva, e pedir ao Pai que me ilumine e eu retome meu caminho.

A quem eu possa ter magoado: mil desculpas...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Felicidade...

Fui pega de surpresa!
Encontrei-a hoje pela manhã
Num raio de sol lutando para surgir por entre as nuvens carregadas...
Ontem, ela estava no sorriso da minha filha,
Domingo, no prazer de compartilhar o cinema com amiga de longa data.

Tempo perdido é tarefa de buscá-la em outras paragens
Pois anda tão perto, tão junto
Provavelmente a rejeitamos em algum momento,
ou por vezes durante muito tempo.

Fácil, difícil
Próxima e distante
Nossa cegueira chama-se expectativa projetada
Responsabilizando o futuro pela possível possibilidade provável de ser.

Se, quando, quanto
São impedimentos de encontrá-la no presente
E já que todo tempo é tempo
Todo o acontecimento é para ser celebrado,
Não importando nem tamanho nem razão
Vamos desfrutá-la hoje, agora...














terça-feira, 4 de maio de 2010

Diferença entre grupo, equipe e time

A busca de uma realidade organizacional que tem como objetivo aumentar a produtividade, a competitividade e a eficiência, alterou os modelos de gestão baseados no desempenho individual para o trabalho em equipe. Construir times – ágeis, integrados e entrosados, de trabalho é a saída que as organizações encontraram para lidar com os desafios que surgem na luta por sobrevivência, crescimento e perpetuação das organizações.

Os estudos dos grupos e sua importância para o ambiente corporativo surgiram por volta dos anos 30 nos EUA, como um campo identificável de investigações e pesquisas. Isso ocorreu quando administradores e teóricos da organização começavam a acentuar a importância dos grupos e das relações humanas na administração.

Foram surgindo diversos conceitos, e dentre estes, podemos dizer que grupo é menos abrangente que o de equipe, que por sua vez, é mais restrito que o de time.

GRUPO: é o conjunto de pessoas que compartilham valores, crenças, visões semelhantes de mundo, possuem uma identidade e podem ser consideradas um todo. A visão de grupo é de natureza essencialmente relacional, de interação e alianças afetivas, que dão unidade e identidade ao conjunto de pessoas.

EQUIPE: é o conjunto de pessoas que buscam um objetivo comum, claro e explicitamente formulado. Cada uma usa de suas habilidades e se esforça no cumprimento de sua tarefa de acordo com o objetivo maior. Os componentes de uma equipe têm grande clareza de divisão de responsabilidades e das fronteiras de suas ações, bem como de suas atribuições. O foco da definição de equipe é a responsabilidade pelo cumprimento das atribuições que levarão à consecução dos objetivos comuns.

TIME: é o conjunto de pessoas com habilidade e potencialidades peculiares a serviço de um objetivo comum. Elas compartilham valores, buscam resultados comuns e contam com alto grau de comprometimento, o que as faz responsabilizar-se por mais do que a simples realização de suas tarefas e atribuições individuais.

Enquanto o grupo enfoca prioritariamente as ligações afetivas entre os componentes, a equipe volta-se principalmente para o resultado. Já o time reúne os aspectos emocionais presentes no conceito de grupo com a noção de responsabilidade pelo resultado presente no conceito de equipe.

A diferença entre equipe e time pode ser ilustrada pelo depoimento de um executivo ao referir-se ao desempenho de seu grupo de trabalho: “Todos nós somos muito bons no que fazemos e cada qual sabe e cumpre seu papel na busca de resultados; só temos um problema: somos péssimos nas fronteiras”. Por fronteira ele indica a região obscura do trabalho, com limites indefinidos ou pouco claros, que não compete a ninguém especificamente, mas sofre as interferências de todos, e sobre a qual qualquer um dos componentes pode agir, contribuindo para o resultado global. Usualmente, a fronteira representa o lado mais sutil da interface de trabalho, em que podem desenrolar-se as relações interpessoais mais delicadas. A habilidade de atuar produtivamente nessa região diferencia o grupo de um verdadeiro time.

Referência bibliográfica:

CASADO, Tânia. As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Terra está saturada

A respeito dos últimos acontecimentos provocados pelas chuvas devemos reconhecê-los como avisos e abrem obrigatoriamente espaço para reflexões mais profundas. Mesmo que a Cúpula em Copenhague não tenha chegado a nenhuma resolução relevante é nosso dever tomarmos medidas imediatas.

Alguém aí tem alguma dúvida que o planeta está dando sinais que não suporta mais tanta agressão?

Por muito tempo fomos tomando decisões e seguindo rumos onde não avaliávamos as possíveis consequências. Hoje pagamos caro por nossa ousadia. Não nos basta visitarmos santuários ecológicos, o que queremos é nos hospedar no melhor hotel, beirando o mar, cercado por uma bela floresta. A casa dos nossos sonhos é lá no alto, com uma belíssima vista. Nossas indústrias necessitam de rentabilidade e os dejetos ficam para serem tratados depois. Ou ainda acaba sendo jogado no rio!? Ele não é grande o suficiente para dar cabo de toda a sujeira?

Nosso imediatismo, egoísmo, ganância nos fizerem e fazem t0marmos iniciativas sem estudar os resultados, nem olhar para os outros e para o meio ambiente. Vamos fazendo e depois paramos para ver no que dá, porém estamos chegando no limite. As geleiras estão derretendo, tornados, temporais, chuvas intensas... todos viram, ouviram, sentiram.

Alguém aí tem alguma dúvida que o planeta está dando sinais que não suporta mais tanta agressão?

Alguns podem estar se questionando: mas eu não possuo indústria, não estou político, o que poderia fazer para contribuir?

Adquira consciência ecológica e com ela alguns hábitos:
- não jogo lixo no chão;
- separe o seu lixo. Isso significa inclusive que tem que lavar as latas, caixas que estão com restos de alimentos;
- enquanto escova os dentes desligue a torneira;
- diminua o tempo do banho;
- utilize mais transporte público, bicicleta. Menos carro;
- apague as luzes ao sair;
- denuncie quem polui;
- de preferência a alimentos orgânicos e indústria limpa;
- mobilize-se para exigir dos nossos governantes decisões rápidas e sérias.

Você conhece mais atitudes positivas? Poste seu comentário neste blog.

Ah!!! estou nos devendo uma ida até a Prefeitura de Encantado, porque o muro do Arroio Lambari veio abaixo por causa do lixo que acumulou na galeria (este arroio que um dia minha mãe lavava roupas nele e eu tomava banho, hoje é um canal de esgoto e foi canalizado). Eu já retirei e outras tantas não consegui, diversas sacolas de lixo do bueiro da rua que desagua no arroio. Sem sombra de dúvidas é o lixo que provocou o alagamento de 4 casas aqui na minha rua.

Alguém aí tem alguma dúvida que o planeta está dando sinais que não suporta mais tanta agressão?