sexta-feira, 18 de junho de 2010

Frustrada

Eu, defensora da inteligência emocional e da racionalidade, perdi a linha. Quinta-feira bati boca com o motorista do ônibus da faculdade. Hoje a discussão foi com a professora.
Do que adianta? Saio da discussão me sentindo derrotada.
Não fui racional nos meus argumentos, explodi e falei o que não deveria.
Esta impetuosidade vem comigo desde minha infância, se agravou na adolescência... depois, mais velha fui conseguindo controlá-la, buscando sempre avaliar os acontecimentos antes de externar minha opinião. Por diversas vezes as coisas que penso e falo não são compactuadas com os demais, mas procuro me posicionar de maneira clara, objetiva e racional. Quando não avalio e não me expresso desta maneira, acabo trocando os pés pelas mãos.
Falar de impulso, ao sabor da indignção, da irritação, não leva a nada... por mais correta que eu esteja acabo me sentindo errada. No final disso tudo o corpo fica tenso, minha coluna enrigece, os músculos se contraem e a dor se propaga. Corro ainda o risco de ter piorado o problema.
Relaxar, ioga, meditação. Tudo opções para descarregar as tensões diárias. Mas como posso fazer isso? Se relaxo durmo... e ioga então? participei há bastante tempo atrás de uma sessão que mais parecia uma tortura. Meditação... mas meu cérebro não desliga nunca?!
É, hoje acho que minha solução é dormir... vou lá então. Aproveitar o frio, a chuva, e pedir ao Pai que me ilumine e eu retome meu caminho.

A quem eu possa ter magoado: mil desculpas...